Entre as grandes coisas que podemos ser e as pequenas que não somos, o perigo está em não ser ninguém...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

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Certa vez participei de um módulo extra-curricular do meu curso de especialização.
No minicurso, a psicóloga pediu que a turma respondesse um questionário e baseado nele fizesse uma auto-análise de si mesmo. Eis o resultado:



Pensei em escrever esse texto em terceira pessoa, porém ao iniciar a escrita notei ser mais fácil falar de mim mesma em primeira pessoa, parece redundante mas não é. Também confesso que fiquei admirada ao responder o questionário “Dimensões Interpessoais”. Embora tenha respondido outras vezes a questionários do mesmo caráter que esse, sinceramente não tinha observado em mim tamanho grau de liderança efetiva, apesar de sempre ouvir a expressão “Você é muito convencida”, a minha autoconfiança ficou na casa dos quatro pontos.
Pela pontuação descobri também ser uma pessoa que no geral compreende o processo comunicativo e pode usa-lo ocasionalmente com eficiência como realmente tem acontecido comigo. Percebo que tenho uma boa capacidade de convencer as pessoas para aquilo que desejo, principalmente pessoas que tenho pouco conhecimento, nesse caso meu poder de persuasão é bom.
Em muitas ocasiões realmente me atrapalho ao me comunicar, mas isso é muito relativo, depende do momento, depende do público e do meu estado emocional. Mas no geral sou uma pessoa que conversa bastante e tenho consciência que preciso ser mais prudente ao falar.
Digo e faço as coisas de modo muito natural, sou bastante explosiva ao expressar embora me sinto completamente tímida em determinadas situações. Preocupo-me muito em criar uma boa impressão, obter atenção de todos que me acompanham, principalmente amigos e familiares e em conseguir reconhecimento pessoal e portanto considero-me muito esforçada na busca dos meus objetivos.
Sou daquelas pessoas rotuladas de “gênio forte”, tenho uma quantidade razoável de amizades, mas os poucos amigos que tenho são bem verdadeiros. Nem sempre gosto de escutar as pessoas, mas percebo que tenho a paciência para ouvi-las em situações difíceis, mesmo quanto elas não são muito íntimas a mim. Meus amigos sempre dizem que podem confiar em mim, mesmo sendo uma pessoa extremamente brincalhona.
Numa circunstância nova, permaneço calada até me envolver com alguém ao meu lado, daí em diante me solto com muita facilidade. Sou muito direta o objetiva e por esta razão tenho a facilidade de me ver envolvida em muitas situações chatas ao ferir os sentimentos daqueles que estão perto de mim.É bem difícil falar de si mesmo, mas acho até que escrevi demais e com certeza está bem provado o quanto é verdadeiro quando alguém diz: “Leila conversa demais, mas ela é bem legal”.


"Aqueles que sabem tudo, mas desconhecem a si próprios, são absolutamente carentes." - Jesus -

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